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Nacionalmente conhecida como a "capital nacional do boteco", por ter mais bares per capita do que qualquer outra grande cidade do Brasil, e também é uma das capitais mais arborizadas do país, sendo um dos motivos de ser chamada de "Cidade Jardim". 2 milhões de habitantes. 5º maior PIB do Brasil.
 

 

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Sobre Campo Grande

Campo Grande é um município brasileiro da região Centro-Oeste, capital do estado de Mato Grosso do Sul. Reduto histórico de divisionistas entre o sul e o norte, Campo Grande foi fundada há mais de 111 anos por colonizadores mineiros, que vieram aproveitar os campos de pastagens nativas e as águas cristalinas da região dos cerrados. A cidade foi planejada em meio a uma vasta área verde, com ruas e avenidas largas. Relativamente arborizada e com diversos jardins por entre as suas vias, apresenta, ainda nos dias de hoje, forte relação com a cultura indígena e suas raízes históricas. Por causa da cor de sua terra (roxa ou vermelha), recebeu a alcunha de Cidade Morena. A cidade está localizada em uma região de planalto, em que é possível ver os limites da linha do horizonte ao fundo de qualquer paisagem. O aquífero Guarani passa por baixo da cidade.

Campo Grande está localizada equidistante dos extremos norte, sul, leste e oeste de Mato Grosso do Sul, fator que facilitou a construção das primeiras estradas da região, contribuindo para que se tornasse a grande encruzilhada ou polo de desenvolvimento de uma vasta área.

História

Em 21 de junho de 1872 José Antônio Pereira chegou e se alojou em terras férteis e completamente desabitadas da Serra de Maracaju, na confluência de dois córregos - mais tarde denominados Prosa e Segredo - onde hoje é o Horto Florestal. No dia 14 de agosto de 1875, José Antônio Pereira enfim retornou com sua família (esposa e oito filhos), escravos e outros, num total de 62 pessoas. No primeiro rancho, que havia construído, encontrou Manoel Vieira de Sousa (Manoel Olivério) e sua família, provenientes de Prata, que ali haviam chegado atraídos pelas notícias dos campos de Vacaria, juntamente com seus irmãos Cândido Vieira de Souza e Joaquim Vieira de Souza e alguns empregados, um dos quais Joaquim Dias Moreira (Joaquim Bagage). A região e a vila se desenvolviam em razão do clima e da privilegiada situação geográfica. Isso atraiu habitantes de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Nordeste, entre outros. Depois de cansativas e insistentes reivindicações (também devido a sua posição estratégica, e sendo passagem obrigatória em direção ao extremo sul do Estado, Camapuã ou ao Triângulo Mineiro), o governo estadual promulgou a resolução de emancipação da vila e a elevou à condição de município, ao mesmo tempo mudando o seu nome para Campo Grande, em 26 de agosto de 1899, tendo como primeiro prefeito Francisco Mestre (até 1º/11/1904).
A comarca foi criada em 1910, sendo seu primeiro juiz de direito Arlindo de Andrade Gomes e seu primeiro promotor público, Tobias de Santana. As ideias modernizadoras dos primeiros administradores influenciaram várias áreas, da pecuária ao urbanismo, e foi traçada a zona urbana com avenidas e ruas amplas e arborizadas. Outro fator de progresso para o município e para o estado de Mato Grosso foi a chegada da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, da RFFSA (atual Novoeste), em 1914, ligando as bacias dos rios Paraná e Paraguai aos países vizinhos: à Bolívia (em Corumbá) e ao Paraguai (em Ponta Porã). Finalmente foi concretizada em 11 de outubro de 1977, pela Lei Complementar nº 31, a criação de um novo estado (o Mato Grosso do Sul), cuja capital seria Campo Grande.

Geografia

O município de Campo Grande está situado no sul da região Centro-Oeste do Brasil, no centro de Mato Grosso do Sul (Microrregião de Campo Grande). Geograficamente, o município de Campo Grande se situa próximo da fronteira do Brasil com Paraguai e Bolívia. Localiza-se na latitude de 20º26’34” Sul e longitude de 54°38’47” Oeste. Está equidistante dos extremos norte, sul, leste e oeste e se situa a 1 134 km de Brasília.

Altitude

Apesar de ser uma cidade serrana, apresenta topografia plana e a Formação Serra Geral é constituída pela sequência de derrames basálticos, ocorridos entre os períodos Jurássico e Cretáceo, na Era Mesozoica. Estas rochas efusivas estão assentadas sobre arenitos eólicos da Formação Botucatu e capeadas pelos arenitos continentais, fluviais e lacustres. Sua menor altitude é 590 metros e a maior é de 801 metros, tendo altitude média de 695 metros.

Clima

Possui temperaturas bastante variáveis durante o ano. Predomina o clima tropical com estação seca, com duas estações muito bem definidas: quente e úmida no verão e menos chuvosa e mais amena no inverno. Nos meses de inverno a temperatura pode cair bastante, em certas ocasiões pode chegar a quase 0°C com geadas ocasionais e leves. Precipitação média de 1 225 mm ao ano, com variações durante certos anos (para mais ou para menos). A amplitude térmica é relativamente elevada devido à pouca influência da maritimidade (a cidade está muito distante do oceano).

Hidrografia

Situa-se sobre o divisor de águas das bacias dos rios Paraná e Paraguai. O Aquífero Guarani passa por baixo da cidade, sendo capital do estado detentor da maior porcentagem do Aquífero dentro do território brasileiro. O município não tem grandes rios, sendo cortado apenas por córregos, ribeirões e rios de pequeno porte. Seguem as informações sobre a hidrografia:

Bacia: Rio Paraná
Sub-bacia: Rio Pardo.
Rios: Anhanduí e Anhanduizinho
Córregos: Prosa, Segredo, Sóter, Pindaré, Vendas, Botas, Buriti, Lagoa, Imbirussu, Ceroula, Serradinho, Cabaça, Cascudo, Bandeira, Bálsamo, Brejinho, Poção, Formiga, Desbarrancado, Olho D'água, Cabeceira, Pedregulho, Nascente, Lageado e Guariroba.

Economia

A população economicamente ativa do município totaliza 333.597 pessoas (189.202 homens e 144.396 mulheres) e seu potencial de consumo é de 0,58% (est. 2006). De um modo geral, a maior parte da mão-de-obra ativa do município é absorvida pela setor terciário (comércio de mercadorias e prestação de serviços). A construção civil também desempenha papel muito importante na economia local.

Rota Campo Grande – Dourados - Atlântico

O Paraguai possui boas saídas para o Atlântico através do Brasil, a partir de Campo Grande/Dourados, em direção aos portos de Paranaguá e Santos. Em Paranaguá e Santos existem entrepostos livres, que permitem ao Paraguai exportar diretamente por estes portos sem que as mercadorias de entrada no Brasil. Conta também com a navegação pelo Rio Paraguai, de Assunção até o Rio da Prata.

A distância entre Campo Grande e Paranaguá é de 1093 km, sendo 265 em pista dupla. Entre Campo Grande e Santos é de 1032 km, sendo mais de dois terços do percurso em pista dupla.

Rota Campo Grande – Corumbá – Bolívia - Pacífico

Saídas rodoviárias para os portos do Pacífico através da Bolívia, permitem economizar percurso a partir de zonas produtoras, diminuir os tempos totais de viagem dos produtos, além de promoverem o intercâmbio regional com os países vizinhos, possibilitando o tráfego de mercadorias e passageiros. Sem uma infra-estrutura adequada que garanta o transporte internacional e sem energia para as agroindústrias se estabelecerem, os acordos comerciais regionais terão muita dificuldade para prosperar.
Exportando-se pelos portos do Pacífico, os percursos para Yokohama ficam portanto de 5.070 a 7.900 km mais curtos, dependendo das rotas e dos portos visitados, tornando os fretes marítimos mais baixos e diminuindo os tempos de viagem dos produtos. Na rota pelo Canal do Panamá devem ser acrescidos os custos com as tarifas de passagem pelo Canal e eventual transbordo em São Francisco.

Sem adequadas saídas para o Pacífico, o Brasil perde valiosas rotas para participar deste comércio crescente. Além disto, estas saídas facilitariam também o intercâmbio com a costa oeste dos EUA, bem como impulsionariam o comércio regional na América do Sul Os produtos brasileiros oriundos de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Acre e Amazonas (parte sul), atualmente exportados pelos portos do Atlântico, estão com a sua competitividade ameaçada. Além dos longos percursos rodoviários, a má conservação das estradas está causando o encarecimento dos fretes. Por outro lado, as tarifas portuárias em Santos e em outros portos do litoral brasileiro são consideradas muito altas para padrões mundiais, além do congestionamento verificado.

Agropecuária

Importante ramo econômico de Campo Grande, é uma de sua principais fontes de arrecadação.

Na agricultura as principais culturas agrícolas são soja, milho, arroz e mandioca. É o 4º produtor de leite, 6º produtor de mel de abelhas (juntamente com os municípios de Amambai, Laguna Carapã e Maracaju), 11º produtor de ovos de galinha, maior produtor de lã e 17º produtor de trigo do estado.

A pecuária bovina abastece os frigoríficos locais, que exportam carne para outros estados do Brasil. Outra atividade importante é a pecuária leiteira. Possui o 3º rebanho suíno, 6º rebanho bovino, 14º rebanho ovino e o 12º efetivo de aves (galinhas, galos, frangos) do estado.

Indústria

A junção dos setores primário e secundário, especialmente na agroindústria, desempenha papel importante na economia local, sendo um de seus pilares.

Principais ramos: indústria extrativa, editorial e gráfica, roupas (vestuário, calçados e artefatos de tecidos), mobiliário, entreposto de ovos, fábrica de conservas, frigorífico (abate de aves, coelhos e bovinos), beneficiamento e fábrica de laticínios, sucos e extrato de frutas, água mineral e refrigerantes, material de limpeza, farelo e farinha de soja, fábrica de produtos e subprodutos de origem animal, metalúrgica, transporte, madeireira, mecânica, material elétrico e de comunicação, papel e papelão, borracha, produtos farmacêuticos e veterinários, perfumaria/sabões/velas, produtos de matérias plásticas, têxtil, curtume, fábrica de óleo de soja, fábrica de massas e biscoitos, moinho de trigo e fecularia.

Shoppings centers

Shopping Popular em Campo Grande
Shopping Popular, mais conhecido como Camelódromo

Serão inaugurados mais quatro shoppings além dos já 4 existentes, totalizando 8 unidades. A construção desses empreendimentos na cidade deve mobilizar mais de R$ 400 milhões em investimentos. Os shoppings são os seguintes:

  • Shopping Bosque Campo Grande (em construção) • (Avenida Cônsul Assaf Trad e Anel Rodoviário).
  • Shopping Brilhante (em construção) • (Rua Brilhante, Rua Salim Maluf, Avenida Marechal Floriano e Rua Doutor Mário Quintanilha).
  • Shopping Cidade Morena (em construção) • (Avenida Calógeras, Rua Dom Aquino e Rua Marechal Cândido Mariano Rondon).
  • Shopping Campo Grande (Avenida Afonso Pena, 4909 e Rua Furnas)
  • Shopping Norte-Sul Plaza (Avenida Presidente Ernesto Geisel, esquina com a Rua Cubatão,Rua Japão; Rua do Gasômetro).
  • Shopping Pátio Central (Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, 1380; Rua 14 de Julho, 2132 e Rua Dom Aquino).

OBS: além dos shoppings, a cidade possui vários outros centros de compras menores, que são chamadas de galerias, além de supermercados, hipermercados e lojas de conveniência.

Cultura

Parque das Nações Indígenas
Parque das Nações Indígenas.

A cultura em Campo Grande é marcada pela diversidade de costumes, música e gastronomia e reflete traços culturais singulares devido à herança deixada pelos índios e diversas raças, como a europeia, sírio-libanesa, japonesa, paraguaia, boliviana e pelos migrantes oriundos de outros Estados que aqui se radicaram.

Produtos regionais

Um dos seus maiores símbolos de Campo Grande nasceu da inspiração de Conceição Freitas da Silva, mais conhecida por Conceição dos Bugres. Suas esculturas de bugrinhos ficaram famosas no resto do mundo. Mesmo depois de sua morte, seus descendentes continuaram seu projeto. O artesanato indígena, principalmente terena e kadiwéu também é muito comum na cidade. Na produção terena se destacam a cerâmica, adornos, objetos em palha, barro e tecelagem. Na produção kadiwel se destaca mais o barro. Atualmente na cidade há peças esculpidas em osso e couro de peixe. Esculturas de tuiuiús, garças, onças também se destacam. Também se destacam o artesanato rural como arreio, berrante e agroprodutos. Em prédios públicos, como a Casa do Artesão (situado na esquina da Avenida Calógeras a Afonso Pena, no Centro),há várias opções disponíveis. Há também a Praça dos Imigrantes, onde são comercializados trabalhos manuais. Campo Grande é um dos maiores núcleos de artesanato do estado, possuindo vários espaços:

  • Barroart: ponto de venda de artesãos do Estado, bar-lanchonete com possibilidade de música ao vivo e plantão para turistas. Iniciou suas atividades em 1999, sendo ponto de referência turística, pois apresenta cerâmica kadiweu e terena, além dos tradicionais bugres.
  • Feira Central: também conhecida como "Feirona", foi fundada no início dos anos 70 e é a feira mais tradicional e movimentada da capital. Trata-se de um local bastante peculiar, onde diversas culturas e tradições convivem e se misturam. Além de frutas, legumes e verduras, é possível encontrar comidas típicas japonesas (sobá, yakisoba e sushi), além de espetinhos de churrasco e doces caseiros. Na feira, também há bancas de artesanato, além de hippies que vendem brincos, pulseiras e colares. Dias de funcionamento: quarta-feira e sábado.
  • Feira Indígena: localizado na frente do Mercado Municipal, é um espaço doado aos índios Terena para que possam divulgar e comercializar seus trabalhos artesanais e produtos cultivados.
  • Memorial da Cultura Indígena: situado na única aldeia indígena urbana do país, Aldeia Indígena Marçal de Souza, o Memorial foi construído com bambu e é coberto por palha de bacuri (coqueiro típico da região) em forma de ocas para cultivar um pouco da cultura indígena. Há espaço para exposições e comercialização de objetos de artesanato. A construção contempla os visitantes portadores de necessidades especiais com banheiros adequados.
  • Mercado Municipal Antônio Valente: mais conhecido como Mercadão, sua construção deu-se em 1933 pelos irmãos Fidales e a Prefeitura Municipal. Hoje o local é visitado por todos e principalmente por quem vem do interior. É característico o pastelzinho frito na hora e o cafezinho todas as manhãs.
  • Primeiro Traço, no Shopping Eldorado Campo Grande: este espaço nasceu da união de 49 artesãos, sendo inaugurado em 2001 para exposição de trabalhos de diversos artesãos de Mato Grosso do Sul, sobretudo de Neide Ono, Douglas e família Colombelli e Mariano Neto, entre outros. Praticamente toda a venda de peças é feita para turistas de fora do Estado.
  • Quiosque da Arte, na Praça da República de Campo Grande: venda de artesanatos variados, principalmente para turistas de outros estados.

Relógio Central de Campo Grande
Relógio Central de Campo Grande

Teatros

Atualmente Campo Grande conta com 13 teatros que recebem diversas peças regionais, nacionais e internacionais:

  • Concha Acústica Família Espíndola
  • Concha Acústica Helena Meirelles (1 auditório e 1 teatro de arena): inaugurado em 11 de outubro de 2003, sua estrutura foi planejada para que uma pessoa pudesse ser ouvida num raio de 30 metros sem elevar a voz. A Concha está localizada no Parque das Nações Indígenas, ao lado do Museu de Arte Contemporânea. O local é administrado pela Gerência de Difusão e Desenvolvimento de Projetos Culturais da FCMS.
  • Teatro Aracy Balabanian: situa-se no Centro Cultural José Octávio Guizzo.
  • Teatro Belas Artes: situado no Centro Municipal de Belas Artes.
  • Teatro de Arena da TVE: situado no Palácio das Comunicações de Campo Grande.
  • Teatro de Arena do Horto Florestal: sendo coberto, possui uma das maiores capacidades da cidade: 2000 lugares.
  • Teatro de Arena do Parque Anhanduí: situa-se dentro do parque com o mesmo nome.
  • Teatro Dom Bosco: situa-se no Colégio Dom Bosco.
  • Teatro Fernanda Montenegro: situa-se dentro do Colégio Mace.
    Teatro Glauce Rocha: é um dos principais e maiores teatros da cidade.
  • Teatro Manoel de Barros: se situa dentro do Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo.
  • Teatro Municipal do Observatório: situado dentro do Observatório do Pantanal.
  • Teatro Prosa: se situa no SESC Horto, no Horto Florestal.

Fonte: Wikipédia

 

Índice

Dados

Fundação 26 de agosto de 1899
Gentílico campo-grandense
Lema Poder, Prosperidade e Altruísmo
Prefeito(a) Nelson Trad Filho (PMDB) (2009-2012)

Brasão de Campo Grande
Brasão de Campo Grande

Bandeira de Campo Grande
Bandeira de Campo Grande

Localização

Estado Mato Grosso do Sul
Mesorregião: Centro Norte de Mato Grosso do Sul IBGE/2008
Microrregião: Campo Grande IBGE/2008
Municípios: Norte: Jaraguari e Rochedo; Sul: Nova Alvorada do Sul e Sidrolândia; Leste: Ribas do Rio Pardo; Oeste: Terenos.

Características geográficas

Área 8.096,051 km² (MS: 8º)
População
796.252 hab. (BR: 22º MS: 1º) – Estimativa IBGE/2011
Densidade
98,67 hab/km²
Altitude
592 metros
Clima
Tropical com estação seca Aw
Fuso horário UTC-4

Indicadores

IDH 0,814 (MS: 2º) - elevado PNUD/2000
PIB R$ 11 645 484 000,00 (BR: 37º MS: 1º) – IBGE/2009
PIB per capita R$ 15 422,30 IBGE/2009